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A Casa da Semiautonomia

 

Os lares semiautônomos surgem da necessidade de orientar mulheres com ou sem filhos / e menores, fora da Casa de Refúgio ou de outras instalações de acolhimento de primeiro nível, para a independência total.
Essas estruturas representam, portanto, um serviço residencial intermediário entre a Casa de Refúgio e o domicílio autônomo.

 

Desde o final de 2020, o Telefono Rosa administra a casa semi-autônoma “Albergotti” na 13ª Câmara Municipal e em breve uma segunda na 7ª Câmara Municipal.
A Associação garante aos hóspedes mulheres e / seus filhos / e menores hospitalidade de nível II, prestando serviços de apoio e acompanhamento, visando a reinserção gradual da mulher no tecido social e laboral, de forma a permitir-lhe alcançar a plena autonomia.
Tudo isto acontece através de um plano personalizado, acordado tanto com a Casa Refugiada de origem como com o serviço social de referência.
O Telefono Rosa fará com que as mulheres não se encontrem em condições de perigo imediato devido à violência e ainda não tenham alcançado, no momento da saída de casa (ou outra estrutura de nível I), plena autonomia devido a aspectos psicológicos, culturais, educacionais, jurídicos e razões econômicas. Os hóspedes da casa semi-autónoma possuem competências de autogestão suficientes, de forma a não necessitar da presença de operadores de forma contínua e possuem um mínimo de capacidade económica, suficiente para participar nas despesas de alimentação ou gestão geral da casa : despesas comuns de condomínio, despesas pessoais ou de quaisquer crianças / e menores.
As mulheres podem contar com o apoio dos operadores, presentes durante o dia nas instalações, mesmo à noite, graças à disponibilidade garantida para comunicações urgentes

 

A experiência de vida dentro de casa inclui uma estadia mínima de 6 meses, até um máximo de 18 a partir da data de admissão ao domicílio. As eventuais prorrogações serão concedidas, mediante autorização do Serviço de Igualdade de Oportunidades da Roma Capitale, se a equipa da casa verificar e documentar casos de gravidade excepcional em que a mulher se encontre.

 

A partilha de espaços com outras mulheres favorece a autoajuda entre os convidados, mas também a capacidade de criar amizades sólidas e fecundas, que podem então ser uma força para o futuro.